Gostar de vinil vai muito além de fetiche (pelo menos pra mim). Penso que muita coisa foi gravada na época que o vinil predominava; por isso, os artistas e os produtores, ao gravar e mixar os álbuns, pensavam em como as músicas iam soar no vinil - e quando essas músicas foram transpostas pra outras mídias, como o CD e o MP3, não houve cuidado na produção. Por isso que muita coisa soa melhor mesmo em vinil, pelo menos o que foi gravado antes do surgimento de outras tecnologias; os tons mais graves, como as linhas de baixo e as notas mais graves de guitarra e violão, me soam muito mais orgânicas, uma sensação física mesmo. Lembro que, quando ouvi o Low Life do New Order em vinil, foi quase como se tivesse ouvindo pela primeira vez.
Mas tbm não sei, pode ser só uma questão de enquadramento - de ouvir diferente só por saber que é vinil. Um MP3 mixado da maneira certa poderia soar exatamente igual.
Fiquei de perguntar a um produtor sobre essa diferença entre as mídias, mas nunca aconteceu.
Concordo com o Jack. A diferença é brutal. É só ouvir o "New York", do Lou Reed, ou o "Physical Graffiti", do Zep, em vinil. Totalmente orgânicos, com todas as rudezas instrumentais captadas. O timbre do baixo e do bumbo são outra coisa. Parece que a banda está tocando ali, do seu lado.
Na sonoridade macia do CD (e ProTools), se perde uns 50% do punch.
2 comentários:
Gostar de vinil vai muito além de fetiche (pelo menos pra mim). Penso que muita coisa foi gravada na época que o vinil predominava; por isso, os artistas e os produtores, ao gravar e mixar os álbuns, pensavam em como as músicas iam soar no vinil - e quando essas músicas foram transpostas pra outras mídias, como o CD e o MP3, não houve cuidado na produção. Por isso que muita coisa soa melhor mesmo em vinil, pelo menos o que foi gravado antes do surgimento de outras tecnologias; os tons mais graves, como as linhas de baixo e as notas mais graves de guitarra e violão, me soam muito mais orgânicas, uma sensação física mesmo. Lembro que, quando ouvi o Low Life do New Order em vinil, foi quase como se tivesse ouvindo pela primeira vez.
Mas tbm não sei, pode ser só uma questão de enquadramento - de ouvir diferente só por saber que é vinil. Um MP3 mixado da maneira certa poderia soar exatamente igual.
Fiquei de perguntar a um produtor sobre essa diferença entre as mídias, mas nunca aconteceu.
Concordo com o Jack. A diferença é brutal. É só ouvir o "New York", do Lou Reed, ou o "Physical Graffiti", do Zep, em vinil. Totalmente orgânicos, com todas as rudezas instrumentais captadas. O timbre do baixo e do bumbo são outra coisa. Parece que a banda está tocando ali, do seu lado.
Na sonoridade macia do CD (e ProTools), se perde uns 50% do punch.
Postar um comentário